São facilmente rotuladas de crianças hiperactivas ou com défice de atenção, mas esses comportamentos podem indicar que se está perante uma criança índigo. Quem o defende é a naturologista/ naturopata, Olga Ribeiro, que falou sobre a criança índigo na naturologia, no 37º Congresso Nacional de Medicina Natural, que decorreu no último fim de semana no auditório do Ateneu Artístico Vilafranquense, em Vila Franca de Xira.
A terapeuta, que tem consultório em Covilhã, mas trabalha um pouco por todo o país, incluindo pontualmente em Samora Correia, no concelho de Benavente, acredita que estas crianças com características muito especiais precisam de ser compreendidas na sua caminhada. As chamadas “crianças da nova era”, dotadas de uma inteligência espiritual, foram enviadas para cumprir um trabalho de luz na terra, defenda a terapeuta. Chamam-se índigo, nome de uma planta da Índia (indigofera tinctoria), por possuírem uma aura de tom azul. Não são capazes de esperar quietos numa fila, por vezes são considerados anti-sociais e vêem ao mundo com um sentimento de realeza.
“O seu filho sente-se frustrado com as regras do sistema? Aprecia conversas sobre Deus? Tem dificuldade em aceitar o autoritarismo absoluto? Consegue ter uma visão holística dos problemas? Se respondeu sim a várias perguntas pode estar a criar uma criança índigo”, alerta a terapeuta.
As crianças índigo são altamente criativas, sensíveis e inteligentes. Não se contentam com qualquer resposta. Procuram o tempo que for necessário para encontrar a verdade. “É preciso dialogar com elas carinhosamente. Para crescer qualquer criança necessita de aprovação e elogios. É preciso dizer ‘Gosto de ti e sei que estás a fazer o teu melhor’”, exemplifica.
“Há pais que se queixam de crianças que não falam, não dormem, são diferentes na escola. Tudo se deve também à falta de tempo que os pais têm. O dia a dia é a correr. É uma forma de dizer aos pais basta, já chega de tudo isto. Muitas crianças não são disfuncionais, vivem num mundo disfuncional”, explica Olga Ribeiro.
O trabalho para ajudar a criança a atingir o equilíbrio energético, o que é necessário em alguns casos, é feito com a ajuda de pais e avós. Olga Ribeiro lamenta que os professores não participem no processo. Os medicamentos são excluídos na terapêutica natural. Mais do que ritalina (medicamento usado para tratar casos de hiperactividade ou défice de atenção) as crianças precisam de amor e compreensão.
“Acompanhei uma família que estava a ter inúmeros problemas com o filho. Tudo o que aquela criança precisava era de ouvir o pai dizer-lhe todas as noites que o amava”, revela a especialista que acredita que a nova geração espiritual está a chegar em força para um momento de mudança universal que se aproxima.
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